Por que
ainda dói tanto?
Essa constante
briga com meu ego,
Onde em
cada golpe eu renego,
E não
entendo o que aconteceu.
Não sou
mais o mesmo,
Guardo
em mim mil faces de uma só alma,
Que
transita entre a tempestade e a calma,
E esse
inferno é só meu.
Nele eu
sou o administrador,
Rejo
internamente os meus próprios pecados,
Passando
por certos julgamentos delicados,
De uma
mente de plebeu.
Simples
e complexa,
Falando a
verdade quando mente,
E mentindo
involuntariamente,
Tentando
ludibriar o meu próprio “eu”.
Que também
pode ser chamado de ego,
O qual
eu tenho confrontado,
E golpes
foram disparados,
Pra
desfrutar disso que é só meu.